domingo, 9 de dezembro de 2007

Tradição

Já cheira a pinheiro cá em casa, já fizémos a árvore de Natal!
Mas a tradição já não é o que era dizia-nos o senhor onde o comprámos, pois já poucas pessoas preferem o natural, a avaliar pelo nº dos que o procuram, considera que compram árvores artificiais aos chinenes, que as vendem a menor preço, estando implícitas questões de concorrência leal e às vezes desleal ao comércio nacional, que têm dado muito que falar.
Mas falar de tradição num contexto de globalização daria muito para especular!
Ainda por cima neste fim de semana que em Lisboa se encontra a decorrer a cimeira entre os líderes de África e da Europa! Discursos importantes sem dúvida que "pondo em comum" poderão ser um ponto de partida para ultrapassar muitas divergências culturais e políticas.
Mas nada pára porque de facto o Natal aproxima-se.
A asáfama das compras, a agitação das pessoas,
aparentemente, preenchidas,
mas no fundo,
quantas se sentirão vazias?!!
JM

Nesta procura em encontrar o que dar e na mira de receber, ainda que inconsciente,
recordo a propósito parte da letra de uma canção de Pedro Abrunhosa, em Viagens
"Tudo o que eu te dou tu me dás a mim
...Eu não sei
Que mais posso ser
um dia rei
Outro dia sem comer.
Por vezes forte,
Coragem de leão,
Ás vezes fraco,
Assim é o coração
(...)
Tudo o que te dou,
Tu me dás a mim.
Tudo o que eu sonhei,
Tu serás assim."

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