Tu, que me lês, amigo, neste instante
- brevíssimo, fugaz, intemporal -
alheio, por inteiro, e bem distante
de haver dentro de nós, sempre, um Natal;
Que passas os teus olhos com desplante
no canto que aqui trago, universal;
Que ris de quem te afirma e te garante
que Cristo, neste mundo, é imortal;
Talvez, num amanhã, quando o releias,
a luz se te descerre nas ideias
e vejas o quão triste é ir sózinho.
Que entendas que Natal é cada dia,
se o Homem for um verso da Poesia
e um Cristo o for guiando no caminho.
João Coelho dos Santos, in Florilégio de Natal 2007
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