quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Nunca neguei um aperto de mão a ninguém!

Embora não apresentando qualquer sintoma, em contexto de prevenção da gripe A, hoje negaram-me um aperto de mão! Apesar de perceber a atitude, foi uma sensação desagradável. Por momentos senti na pele a palavra exclusão, o que me fez retroceder no tempo, onze anos atrás, quando em serviço contraí tuberculose pulmonar. Nessa altura passei por algumas situações em que algumas pessoas ao saberem que fazia tratamento para a temível doença, que no passado matou tanta gente, embora não estando em fase de contágio, e numa tentativa de se protegerem, naturalmente afastavam-se.Não sendo agradável quando isso acontecia, compreendia porque de facto estava doente.
Hoje foi bastante diferente, mas na verdade sendo num Centro de Saúde onde tal aconteceu, faz sentido, que se cumpram mais "á risca" as regras de segurança. Mesmo assim não sei se conseguirei proceder de igual forma no meu local de trabalho, pois também me parece estar a haver um alarmismo exagerado. Para que servem então os desinfectantes, a água e o sabão se não é para lavar as mãos?! Cortar com os cumprimentos é drástico e até um pouco desumano.
Esta é a minha forma de sentir.

JM

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