quinta-feira, 14 de maio de 2009

Máximo

Mesmo para quem é (foi) o Máximo
E ocupou parte da sua vida
a consertar e a dar corda a relógios
Um dia o seu relógio da vida parou de vez
E não houve conserto possível!
Por quem ele chorou muitas vezes
Já não pôde retribuir-lhe lágrimas...
Resta ao carteiro levar cartas devolvidas do "falecido"
Os vizinhos ainda se lembram que um dia esteve entre nós...
Era prestável, simpático, vivia sózinho e por fim apresentava-se queixoso.

Enquanto dura a vida é bom que a aproveitemos o melhor possível.

JM

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