sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Em si mesmo

Ri como a manhã
Ensolarada e colorida
E cada gargalhada
É um hino à vida

Ri como se ria
No tempo em que havia
Tempo para rir
Ri como uma janela
Aberta de par em par
Ou uma caravela
Branca a esvoaçar

Ri sem passividade
Abandono ou dependência
É a luminosidade
Do riso e a sua essência

Ri com tal ternura
Tal ímpeto e alegria
Que inventa, estou segura,
Em si mesmo, a poesia!

Ofélia Bomba, Para Ti - Poemas

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